DLC: Inovação ou só mais uma forma de obter lucro?
E aí
galera, estamos aqui com mais um post. E hoje falaremos sobre os tão polêmicos DLC’s
que estão se tornando cada vez mais comuns e, em alguns casos, piorando a
experiência de muitos jogadores.
DLC é uma
abreviação para downloadable content (conteúdo “baixável”) que está sendo muito
usada nos games atuais, trata-se de algum conteúdo extra (roupas, personagens,
armas, novos modos de jogo, entre outros) que podem ser “baixados” para os mais
diversos tipos de jogos. Lendo isso pode parecer que DLC é uma coisa incrível,
bom, realmente é até que você descobre que a maioria é paga (e, em muitos casos,
o preço não está nem perto de ser “justo”). A proposta das DLC’s é manter o jogador
mais “preso” ao game, mesmo depois de terminar a campanha principal ou de jogar
por horas o multiplayer, essa é uma justificativa muito boa e também é
ótima para os jogadores em uma época que pagamos um absurdo por um game para
jogarmos por, em alguns casos, cerca de 10 horas. Atualmente, podemos ainda
adquirir Season Pass (Passe de Temporada), que dá acesso a todas as DLC’s
que estão ou estarão disponíveis para o game, por um preço melhor do
que se forem compradas separadamente. Mas muitas vezes o projeto é muito melhor
quando ainda está “no papel”.
O primeiro conteúdo adicional chegou aos games há bastante tempo, lá em 1997, mas esse conteúdo se popularizou mesmo na época do Xbox 360/Playstation 3 e ainda mais hoje em dia com Xbox One/Playstation 4 (além é claro do PC). Esses conteúdos aparecem em games de corrida (novos carros), games de luta (novos personagens), jogos de ação/aventura (histórias novas) e uma das mais populares são as dos FPS’s (novas armas, camuflagens e modos de jogo). Até que um dia, as empresas decidem “ir mais além” e trazer até fins de histórias em DLC’s (sinceramente, não lembro qual era o game, mas tenho certeza que já vi algum jogo em que tínhamos que pagar para saber o desfecho da história). Isso já é passar MUITO do ponto, compramos um produto para adquirir ele completo não em “fatias”, ainda mais quando o preço de cada “fatia” não é nada aceitável.
Outro defeito das DLC’s é quando elas estimulam o Pay to Win (como o nome diz, “pagar para vencer”), isso ocorre quando a empresa oferece algo que pode ser comprado dentro do jogo e que faz o comprador ter vantagem sobre quem não gastou nada além do preço real do game (carro mais veloz, arma mais forte, entre outros), isso é algo MUITO comum nos jogos Free to Play (títulos que são adquiridos gratuitamente), como forma da empresa “compensar” o fato do game estar disponível para qualquer um sem nenhum custo, adicionam produtos “compráveis”.
Hoje em dia temos ainda “sorteios” dentro de alguns games (como FIFA 16 ou Call of Duty Black Ops 3), esses sorteios propõem itens cosméticos e que podem ser adquiridos por uma moeda do game, que você adquire completando desafios ou simplesmente jogando. O defeito disso? Primeiro, quando essa moeda do game passa a ser adquirida usando dinheiro real, sendo usados somente para itens cosméticos, não haveria tanto problema assim (paga quem quer). Segundo, temos o agravante do fator anterior, disponibilidade de itens “não cosméticos” nesses “sorteios” (no caso do Call of Duty, ao invés de camuflagens temos armas), a questão é que todo mundo quer ser “especial” por ter uma arma maneira ou uma espada ao invés da clássica faca militar, levando a se usar cada vez mais o dinheiro real para adquirir dinheiro do game e tentar a chance “um em um milhão” de conseguir uma nova arma ou o que for. Isso é bom? Sim, da mais “tempo de vida” para o game, mas, ao mesmo tempo, o sistema de “sorteios” em alguns games é muito injusto, o que faz o jogador gastar cada vez mais dinheiro, sem mencionar o fato de que alguém que gastou mil reais para fazer “sorteios” tem a mesma chance de ganhar algo realmente bom do que alguém que fez o “sorteio” pela primeira vez, sem investir um centavo.
Agora vem a minha opinião. DLC’s são bons levando em consideração o fato de servirem apenas para “aumentar o tempo de rendimento de algum jogo”, e ainda, quando não oferecem coisas extremas como “fins de história” ou uma arma que de vantagem extrema para seu portador, o que deve ser favorecido por DLC’s são produtos cosméticos (camuflagens, roupas para personagens, entre outros). O certo é que se pague o preço pelo jogo COMPLETO, extras são exatamente isso, extras (nada comprometedor). E esses “sorteios” devem ser mais justos e também, mais uma vez, não oferecerem nada que dê vantagem extrema ao portador.
As empresas tem que ter uma visão que favoreça o jogador, e não apenas pensar em obter lucro. Elas estão erradas, não totalmente, mas em parte. Tem que haver uma mudança de pensamento geral dentro de todas as empresas, para aliviar essa situação. Mas, sinceramente, acho difícil isso acontecer. Então é isso, valeu galera e bora jogar.
O primeiro conteúdo adicional chegou aos games há bastante tempo, lá em 1997, mas esse conteúdo se popularizou mesmo na época do Xbox 360/Playstation 3 e ainda mais hoje em dia com Xbox One/Playstation 4 (além é claro do PC). Esses conteúdos aparecem em games de corrida (novos carros), games de luta (novos personagens), jogos de ação/aventura (histórias novas) e uma das mais populares são as dos FPS’s (novas armas, camuflagens e modos de jogo). Até que um dia, as empresas decidem “ir mais além” e trazer até fins de histórias em DLC’s (sinceramente, não lembro qual era o game, mas tenho certeza que já vi algum jogo em que tínhamos que pagar para saber o desfecho da história). Isso já é passar MUITO do ponto, compramos um produto para adquirir ele completo não em “fatias”, ainda mais quando o preço de cada “fatia” não é nada aceitável.
Outro defeito das DLC’s é quando elas estimulam o Pay to Win (como o nome diz, “pagar para vencer”), isso ocorre quando a empresa oferece algo que pode ser comprado dentro do jogo e que faz o comprador ter vantagem sobre quem não gastou nada além do preço real do game (carro mais veloz, arma mais forte, entre outros), isso é algo MUITO comum nos jogos Free to Play (títulos que são adquiridos gratuitamente), como forma da empresa “compensar” o fato do game estar disponível para qualquer um sem nenhum custo, adicionam produtos “compráveis”.
Hoje em dia temos ainda “sorteios” dentro de alguns games (como FIFA 16 ou Call of Duty Black Ops 3), esses sorteios propõem itens cosméticos e que podem ser adquiridos por uma moeda do game, que você adquire completando desafios ou simplesmente jogando. O defeito disso? Primeiro, quando essa moeda do game passa a ser adquirida usando dinheiro real, sendo usados somente para itens cosméticos, não haveria tanto problema assim (paga quem quer). Segundo, temos o agravante do fator anterior, disponibilidade de itens “não cosméticos” nesses “sorteios” (no caso do Call of Duty, ao invés de camuflagens temos armas), a questão é que todo mundo quer ser “especial” por ter uma arma maneira ou uma espada ao invés da clássica faca militar, levando a se usar cada vez mais o dinheiro real para adquirir dinheiro do game e tentar a chance “um em um milhão” de conseguir uma nova arma ou o que for. Isso é bom? Sim, da mais “tempo de vida” para o game, mas, ao mesmo tempo, o sistema de “sorteios” em alguns games é muito injusto, o que faz o jogador gastar cada vez mais dinheiro, sem mencionar o fato de que alguém que gastou mil reais para fazer “sorteios” tem a mesma chance de ganhar algo realmente bom do que alguém que fez o “sorteio” pela primeira vez, sem investir um centavo.
Agora vem a minha opinião. DLC’s são bons levando em consideração o fato de servirem apenas para “aumentar o tempo de rendimento de algum jogo”, e ainda, quando não oferecem coisas extremas como “fins de história” ou uma arma que de vantagem extrema para seu portador, o que deve ser favorecido por DLC’s são produtos cosméticos (camuflagens, roupas para personagens, entre outros). O certo é que se pague o preço pelo jogo COMPLETO, extras são exatamente isso, extras (nada comprometedor). E esses “sorteios” devem ser mais justos e também, mais uma vez, não oferecerem nada que dê vantagem extrema ao portador.
As empresas tem que ter uma visão que favoreça o jogador, e não apenas pensar em obter lucro. Elas estão erradas, não totalmente, mas em parte. Tem que haver uma mudança de pensamento geral dentro de todas as empresas, para aliviar essa situação. Mas, sinceramente, acho difícil isso acontecer. Então é isso, valeu galera e bora jogar.
Esse
conteúdo foi feito de acordo com a minha própria opinião, sem manipulação, nem
pagamento de ninguém, não falem mal nem briguem nos comentários.