quarta-feira, 20 de abril de 2016

DLC: Inovação ou só mais uma forma de obter lucro?

DLC: Inovação ou só mais uma forma de obter lucro?


           E aí galera, estamos aqui com mais um post. E hoje falaremos sobre os tão polêmicos DLC’s que estão se tornando cada vez mais comuns e, em alguns casos, piorando a experiência de muitos jogadores.


           DLC é uma abreviação para downloadable content (conteúdo “baixável”) que está sendo muito usada nos games atuais, trata-se de algum conteúdo extra (roupas, personagens, armas, novos modos de jogo, entre outros) que podem ser “baixados” para os mais diversos tipos de jogos. Lendo isso pode parecer que DLC é uma coisa incrível, bom, realmente é até que você descobre que a maioria é paga (e, em muitos casos, o preço não está nem perto de ser “justo”). A proposta das DLC’s é manter o jogador mais “preso” ao game, mesmo depois de terminar a campanha principal ou de jogar por horas o multiplayer, essa é uma justificativa muito boa e também é ótima para os jogadores em uma época que pagamos um absurdo por um game para jogarmos por, em alguns casos, cerca de 10 horas. Atualmente, podemos ainda adquirir Season Pass (Passe de Temporada), que dá acesso a todas as DLC’s que estão ou estarão disponíveis para o game, por um preço melhor do que se forem compradas separadamente. Mas muitas vezes o projeto é muito melhor quando ainda está “no papel”.
           O primeiro conteúdo adicional chegou aos games há bastante tempo, lá em 1997, mas esse conteúdo se popularizou mesmo na época do Xbox 360/Playstation 3 e ainda mais hoje em dia com Xbox One/Playstation 4 (além é claro do PC). Esses conteúdos aparecem em games de corrida (novos carros), games de luta (novos personagens), jogos de ação/aventura (histórias novas) e uma das mais populares são as dos FPS’s (novas armas, camuflagens e modos de jogo). Até que um dia, as empresas decidem “ir mais além” e trazer até fins de histórias em DLC’s (sinceramente, não lembro qual era o game, mas tenho certeza que já vi algum jogo em que tínhamos que pagar para saber o desfecho da história). Isso já é passar MUITO do ponto, compramos um produto para adquirir ele completo não em “fatias”, ainda mais quando o preço de cada “fatia” não é nada aceitável.
           Outro defeito das DLC’s é quando elas estimulam o Pay to Win (como o nome diz, “pagar para vencer”), isso ocorre quando a empresa oferece algo que pode ser comprado dentro do jogo e que faz o comprador ter vantagem sobre quem não gastou nada além do preço real do game (carro mais veloz, arma mais forte, entre outros), isso é algo MUITO comum nos jogos Free to Play (títulos que são adquiridos gratuitamente), como forma da empresa “compensar” o fato do game estar disponível para qualquer um sem nenhum custo, adicionam produtos “compráveis”.
           Hoje em dia temos ainda “sorteios” dentro de alguns games (como FIFA 16 ou Call of Duty Black Ops 3), esses sorteios propõem itens cosméticos e que podem ser adquiridos por uma moeda do game, que você adquire completando desafios ou simplesmente jogando. O defeito disso? Primeiro, quando essa moeda do game passa a ser adquirida usando dinheiro real, sendo usados somente para itens cosméticos, não haveria tanto problema assim (paga quem quer). Segundo, temos o agravante do fator anterior, disponibilidade de itens “não cosméticos” nesses “sorteios” (no caso do Call of Duty, ao invés de camuflagens temos armas), a questão é que todo mundo quer ser “especial” por ter uma arma maneira ou uma espada ao invés da clássica faca militar, levando a se usar cada vez mais o dinheiro real para adquirir dinheiro do game e tentar a chance “um em um milhão” de conseguir uma nova arma ou o que for. Isso é bom? Sim, da mais “tempo de vida” para o game, mas, ao mesmo tempo, o sistema de “sorteios” em alguns games é muito injusto, o que faz o jogador gastar cada vez mais dinheiro, sem mencionar o fato de que alguém que gastou mil reais para fazer “sorteios” tem a mesma chance de ganhar algo realmente bom do que alguém que fez o “sorteio” pela primeira vez, sem investir um centavo.
           Agora vem a minha opinião. DLC’s são bons levando em consideração o fato de servirem apenas para “aumentar o tempo de rendimento de algum jogo”, e ainda, quando não oferecem coisas extremas como “fins de história” ou uma arma que de vantagem extrema para seu portador, o que deve ser favorecido por DLC’s são produtos cosméticos (camuflagens, roupas para personagens, entre outros). O certo é que se pague o preço pelo jogo COMPLETO, extras são exatamente isso, extras (nada comprometedor). E esses “sorteios” devem ser mais justos e também, mais uma vez, não oferecerem nada que dê vantagem extrema ao portador.
           As empresas tem que ter uma visão que favoreça o jogador, e não apenas pensar em obter lucro. Elas estão erradas, não totalmente, mas em parte. Tem que haver uma mudança de pensamento geral dentro de todas as empresas, para aliviar essa situação. Mas, sinceramente, acho difícil isso acontecer. Então é isso, valeu galera e bora jogar.




          Esse conteúdo foi feito de acordo com a minha própria opinião, sem manipulação, nem pagamento de ninguém, não falem mal nem briguem nos comentários.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Top 5: Melhores brincadeiras de Primeiro de Abril dos games.

Top 5: Melhores brincadeiras de Primeiro de Abril dos games.

           E aí galera, estamos aqui com mais um post. E hoje falaremos de 5 brincadeiras de Primeiro de Abril nos games que foram muito bem boladas e que com certeza foram bem engraçadas. Antes de começar temos dois detalhes. Primeiro: já estamos a praticamente uma semana do dia Primeiro de Abril, mas não deu para aprontar isso para antes, me desculpem (além do mais eu queria esperar o dia passar para ver se alguma brincadeira desse ano estaria na lista). Segundo: como em todos os “Top 5”, essa é uma lista da minha opinião e também não podemos incluir todos as brincadeiras sendo que são só 5 itens em um “Top 5” (lógico).


1. DLC Roach para The Witcher 3 (2016):


           No ultimo Primeiro de Abril (2016) a queridíssima CD Project Red anunciou a mais nova DLC para The Witcher 3 (óbvio que era brincadeira). No vídeo de “lançamento” da DLC, a empresa diz que o Roach (cavalo de Geralt) era perfeito demais durante a produção do game, por isso eles foram obrigados a adicionar alguns bugs para diminuir a sua “perfeição” (os bugs em questão foram MUITO percebidos pelos jogadores desde o lançamento do game e também muito criticados, e a CD Project Red estava ciente disso). Continuando com seu depoimento eles disseram que, mesmo não sendo 100% perfeito, o cavalo continuou popular entre os jogadores, mas a principal frase da explicação sobre a DLC é: “Tudo o que você sempre quis saber sobre o Carpeado mas teve medo de perguntar”. Então por apenas 4,99 $ você poderá conversar com seu querido cavalo (se isso não fosse uma brincadeira de Primeiro de Abril).

2. Agri Birds (2015):



           Pense em um game mobile onde você controla pássaros furiosos, pensou em Angry Birds? Mas estamos falando aqui é de Agri Birds. “Anunciado” em Primeiro de Abril de 2015 pela Rovi, criadora da série de sucesso Angry Birds, a proposta de Agri Birds é cuidar de uma fazenda (semelhantes àqueles joguinhos de fazenda do Facebook, Mini Fazenda ou Fazenda Feliz) que pertence aos famosos pássaros de Angry Birds. O jogo possui alguns minigames onde você expulsaria inimigos que sairiam dos buracos onde se plantam as verduras e também daria socos nas galinhas para pegar seus ovos. Para continuar com a brincadeira de Primeiro de Abril, o vídeo de lançamento mostra uma personalização de personagens que possibilita o uso de roupas “quentes” nos pássaros (por mais hilário que isso seja). Mesmo sendo apenas uma brincadeira, não me surpreenderia se isso se tornasse real, quem sabe se as pessoas tivessem aceitado bem a ideia (antes de descobrirem que era brincadeira) eles até lançassem.

 3. Bundas empinadas em Black Desert Online (2016):



           Uma grande polêmica no mundo dos games é sobre a vulgaridade em excesso das personagens femininas (sem entrar em muitos detalhes, isso é assunto que pode ser debatido mais afundo em outro post). Recentemente a Blizzard retirou do jogo Overwatch a “pose de vitória” da personagem Tracer que foi considerada inapropriada, mesmo que ela empinasse a bunda, não acho que isso era motivo para retirar o conteúdo do game. Satirizando isso, o RPG Sul Coreano (considerado o RPG de mais sucesso da região) Black Desert Online “divulgou” a mesma posse para seus personagens, o detalhe é, essa posse estaria disponível somente para os personagens masculinos do game. Já me desculpando pelo vacilo, não confirmei se essa posse realmente chegou ao game (afinal não jogo ele), mas como a maioria das brincadeiras de Primeiro de Abril, acredito que o máximo que aconteceu foi o seu “anúncio”.

4. Pac-Man no Google Maps (2015):



           Uma das brincadeiras de Primeiro de Abril mais comentadas do ano passado foi a possibilidade de se jogar Pac-Man na rua da sua casa. Se você não sabe do que eu estou falando talvez tenha pensado em algum outro modo, mas o caso é poder jogar o famoso game de Atari e fliperamas da década de 80 no Google Maps. Mesmo sendo anunciado alguns dias antes da data, essa é sim uma brincadeira de Primeiro de Abril e também é muito interessante, além de nostálgico. Para acessar sua versão de computador era simples, aparecia um ícone no canto inferior esquerdo da tela que dava acesso para esse modo. Já na versão de celular a coisa era ainda mais interessante, você teria que resolver alguns enigmas geográficos para poder acessar o modo, um exemplo é “Espere a virada de ano para ver a bola descer”, se você digitar o local que corresponde a esse enigma poderá jogar o game pelo app no celular. Infelizmente esse modo foi retirado do Google Maps algum tempo depois.

5. VHS de Dark Souls 3 (2016):



           Aproveitando que o Primeiro de Abril foi alguns dias antes do lançamento de Dark Souls 3 (pelo menos da sua versão do ocidente) a Bandai Manco resolveu anunciar um filme em VHS (quem é das antigas conhece) bem estilo clássico e clichê da década de 80. Uma frase que a publisher usou para descrever o vídeo: “Mas um homem se levantará contra isso, e com ele, trará o inferno. Quando se compra uma briga com o diabo, é melhor que você seja mais forte do que ele (e seu exército infernal)”, referindo-se ao “mundo mergulhado em eras sombrias e dominado por demônios” que é apresentado no VHS. Como disse acima o vídeo usa o cúmulo do clichê dos anos 80, com uma narração no mínimo hilária e efeitos de serrilhado como se a imagem não estivesse com toda sua qualidade. Além disso, possuía uma área para comprar esse VHS, como ele não existe, qualquer um que tentasse comprar receberia a mensagem de que o filme está esgotado. Então é isso, valeu galera e bora jogar.





           Esse conteúdo foi feito de acordo com a minha própria opinião, sem manipulação, nem pagamento de ninguém, não falem mal nem briguem nos comentários.